ABB - talvez seja o melhor a se fazer...http://www.assbb.org.br/

A Associação Brasileira de Bartenders (ABB) foi fundada em 1970, por um pequeno grupo de amigos, todos barmens, no dia 25 de Novembro de 1970, os quais são:

João Salustiano de Moura ;Geraldo Leandro dos Reis; Moisés Lera Dies; Albertino Correia dos Santos ;Pedro Seija Rubiera;Aníbal Pereira da Rocha.
Seu primeiro Presidente foi Sr.Bernardo Sconza e , atualmente, é o Sr Nilson Viana Cândido. A ABB é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo formar e qualificar o profissional bartender, aprimorando sua capacidade técnica e profissional.

Gestão dos Presidentes:

1970 / 1973 – Bernardo Sconza

1974 / 1976 – José Ramo Binaburo

1977 / 1980 – Thomas Alonso Serrera

1979/ 1981 – Raimundo Gomes de Araújo

1982 / 1983 – Gilberto de S. Moreira / Derivan Ferreira de Sousa

1984 / 1986 – Antonio Tarcísio Marques

1987 / 1989 – Nelson Firmino dos Santos / Dorival de Aquino

1990/ 1992 – Ivanir Henrique Giovaninni

1993 / 1994 – Derivan Ferreira de Sousa

1995 / 1997 – Sebastião Mesquita

1998 / 2001 – Nilson Vianna Candido

2002 / 2005 – José Gilberto de Aguiar

2006 / 2011 – Nilson Vianna Candido

Nilson Vianna Candido Presidente da ABB João Evangelista F. Silva Vice-presidente da ABB Enio Luiz Cargnin Presidente do Conselho Deliberativo Alvaro de Mello Santos Vice-presidente do Conselho Deliberativo Paulo Avelino Jacovos, 1º Secretário.
Além disso, organiza periodicamente concursos e competições em níveis regional, nacional e internacional, com o propósito de divulgar e promover os profissionais, fabricantes, importadores, fornecedores de bebidas e hotelaria. Atualmente, sob a Presidência do Sr.Nilson Viana Cândido, está reabrindo novos caminhos com a realização dos campeonatos regionais em outras regiões brasileiras, tais como: Pernambuco; Sergipe ;Goiás; Litoral Paulista ; Santa Catarina ;Rio Grande do Sul , Além do Campeonato Brasileiro, normalmente realizado em São Paulo.
Os eventos da ABB tiveram enorme sucesso, levando o nome da instituição a ser reconhecido em várias partes do mundo. Isso ocorreu não apenas por sediarmos um evento tão grandioso quanto o Campeonato Mundial na cidade do Rio de Janeiro, mas também pelo esforço em lutar e promover a profissão dos Bartenders em todo o Brasil. Além de ser uma oportunidade para os profissionais brasileiros mostrarem a outros países que somos tão bons quanto eles – ou até melhores.
Quem estiver disposto a entrar na área e participar de campeonatos, cursos profissionalizantes, feiras e outros eventos, terá que se atender para todos os detalhes.
Não esquecendo que o Bartender segue todo um ritual, importantíssimo para seu desempenho e o sucesso de seu trabalho. Portanto, fiquem atentos.

Objetivos :
Representar internacionalmente o país em campeonatos de coquetelaria através da IBA - International Bartenders Association, valorizando os profissionais e produtos brasileiros.

 
Defender, promover a imagem e divulgar o trabalho dos bartenders.

Elevar a qualidade, produtividade e rentabilidade dos estabelecimentos que empregam os profissionais da área.

Atuar junto a fornecedores e órgãos governamentais, visando melhorar as condições de trabalho e expansão de negócios.

Contribuir para o desenvolvimento do país, gerando profissionais e capacitando-os para o mercado interno, buscando através de parceria com a IBA experiências internacionais para melhorar a performance do Bartender.

Conquistas:

Sede própria para melhor atender seus parceiros e associados.

Envio anual de representantes brasileiros nos Campeonatos Mundiais e Panamericanos de Coquetelaria.

Realização anual do Campeonato Brasileiro de Coquetelaria.

Realização anual do Campeonato Brasileiro de Freestyle.

Realização anual do Campeonato Paulista de Coquetelaria.

Montagem de sala especialmente equipada para realização de cursos práticos e profissionalizantes.

No ano de 2001, realizou o Campeonato Mundial de Coquetelaria no Hotel Glória na cidade do Rio de Janeiro, trazendo dezenas de profissionais de renome de várias partes do mundo.

Criação de uma Central de Compras de produtos exclusivos com a Logomarca ABB, para os futuros e os já consagrados profissionais que elaboram os mais refinados coquetéis.

Edição anual do livro "Coquetéis e Técnicas de Bar", trazendo novas receitas e as novidades do mercado.

Uma das conquistas mais importantes da ABB foi o

Curso da IBA. Ocorrreu durante 5 anos consecutivos e formou pouco mais de 200

profissionais para o mercado de trabalho, fora os que serão formados na sexta

edição em 2009. Para esta data, está previsto o último curso da IBA no Brasil,

pois em 2010 já foi aprovado um projeto para o curso ser realizado no Uruguai. E

assim, vamos caminhando para novas conquistas, semprevisando a formaçao

profissinal daqueles que se interessam pela área
 
Mandamentos:
 
 Barman é um artista e a coquetelaria uma arte, nutrida de espírito, sabor, aroma e cor.

A missão do Barman é alegrar, não embriagar.

Faça do cliente um amigo e não do amigo um cliente.

Não ofereça nunca um copo sem um sorriso.

Fale o necessário, não escute o alheio e esqueça das confidências do amigo.

Seja o mais limpo, o mais elegante, o mais cordial, o mais fino, em todo momento, em todo lugar.

Não faça trapaças com as bebidas, nem brinque com a confiança de seus amigos: sirva a eles sempre o melhor.

Seja paciente com os que o auxiliam no bar, ensine o seu ofício com amor.

Mantenha acesa a solidariedade profissional e não permita que ninguém a quebre.

Sinta o orgulho de ser barman mas mereça-o.

Nova coquetelaria mescla clássicos a sabores recém descobertos



A coquetelaria tem reaparecido com força total nos últimos anos. Primeiro foram os Martinis, que voltaram à moda com variações que nenhum James Bond ousaria pensar (e não estamos falando apenas na variação entre mexido ou batido). Diferentes sabores, cores, maior ou menor acidez, mais ou menos seco. Depois das variações de cores e sabores, chegaram os Martinis sólidos, que trouxeram para frente do palco a coquetelaria molecular e, com ela, outros tantos clássicos dos copos passaram também a ser revisitados.
 
Fazendo uso de termos até então presentes na gastronomia - cujo embaixador para o mundo passou a ser o catalão Ferran Adrià, chef e proprietário do El Bulli - essa nova coquetelaria mistura o clássico às novas tendências em aromas e sabores. São experiências com esferificações, espumas, infusões e cocção a vácuo, entre outros.
 
Em poucas palavras, uma coquetelaria que ficou conhecida como molecular. A exemplo da gastronomia molecular, ela também pretende dar maior sofisticação à elaboração das misturas e oferecer uma diferente experiência gustativa da bebida provada pelo consumidor. Ela salta aos olhos como algo diferente da chamada coquetelaria clássica. Até mesmo os nomes bartender e coquetelaria sofreram mudanças, que passaram a ser mixólogo e mixologia respectivamente. Mas, de toda essa nova onda etílica, surge a questão: o que é o clássico em coquetelaria?
 
Para tentar responder essa questão, nada mais clássico do que emprestar esse conceito da literatura. Na obra Por que ler os clássicos? , o escritor Italo Calvino faz quatorze propostas de definições do que seria uma obra clássica.

Nas duas últimas propostas ele escreve que "é aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo" e "é clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a atualidade mais incompatível".
Voltando à coquetelaria, uma prática atenta à padronização de uma receita, que pode ser encontrada na mesma forma de preparo, com os mesmos ingredientes, em qualquer lugar do mundo, seguindo as receitas publicadas pela International Bartenders Association (IBA), entidade da qual a ABB é afiliada.
Isto, "não significa que a coquetelaria clássica seja algo antiquado. Não há como ser antiquado, pois ela (a coquetelaria clássica) nunca terminou".
Quanto à coquetelaria molecular, Vianna considera "um modismo, uma febre passageira. Coquetel é para ser bebido e não comido (fazendo referência aos coquetéis preparados com elementos sólidos). Além disso, não há como servir em um bar uma carta com 50 coquetéis moleculares. Não é possível trabalhar em um bar com essa variedade".
 
Já Heberson Hoerbe, mais conhecido por Herbie, sócio da consultoria recém inaugurada Drink Design, lembra que uma das condições de garantir uma boa experiência a um cliente no ambiente de um bar ou restaurante é surpreendê-lo.
Por isso a aposta nas novas tendências também na coquetelaria. Ele aponta que toda experiência dessas novas tendências só fazem sentido se houver a coquetelaria clássica. "A releitura, a renovação, só existem se houver referências. De qualquer forma, o clássico é o que é permanente" afirma Herbie.
Pouco importa se a coquetelaria molecular pressupõe a clássica, como barulho de fundo, ou se é a clássica que persiste como rumor mesmo na atualidade incompatível. Em ambas as escolas, clássica e molecular, há uma preocupação sobre a formação dos profissionais que trabalham atrás do bar. Gerson Bendzius, instrutor de cursos da Drink Design, reconhece que um aluno que já tenha a formação clássica está um passo à frente dos demais.
 
O conhecimento da coquetelaria clássica é um imperativo na formação de um mixólogo. Já Vianna aponta a necessidade da ABB estar atenta às novas tendências. Mesmo que não as aplique, o bartender deve conhecê-las com maior profundidade "se um coquetel molecular chegar na IBA (International Bartender Association), aí não tem mais jeito. Passa a ser clássico também. De qualquer forma, mesmo que isso seja apenas uma possibilidade, nossos professores já deveriam estar treinados para ensinar essas novas técnicas aos associados".
Enfim, no bater dos gelos, há espaço para ambas as coquetelarias. Aliás, mais que isso, parece que em alguma medida uma depende da outra, quer seja para sustentar suas criações e releituras ou para repensar o que faz do clássico um clássico.
É impossível qualificar a popularidade do coctail hoje em dia.
Jornais e revistas falam de suas estrelas do bar locais. Websites mostram aulas de coquetelaria, bartenders minam o velho, abraçam o novo e criam novas receitas.

Os bartenders provavelmente vão fazer cada vez mais mudanças nos clássicos. Criar seus próprios bitters. Fazer cocktails que você nunca poderia fazer em casa. A busca e interesse das pessoas por drinks diferentes vai forçá-los a isso.
Os bartenders estão criando abordagens mais filosóficas para oferecer seus cocktails. De acordo com o local e os costumes. As pessoas estão mais interessadas em saber de tudo, desde destilarias a peculiriadades sobre a marca. Assim como o conhecimento das pessoas aumenta, o dos bartenders tem que ser aumentado na mesma proporção.Tudo varia de acordo com o que o cliente aceita. A lista de exóticos está diminuindo.
 
Os clássicos continuam como uma necessidade nos bares, porém o novo começa a ser mais aceito. A procura por ingredientes frescos é grande, principalmente com as tendências sul- americanas na América e Europa. Os spirits tendem a ser super Premium e a vodka começa a perder lugar no mercado para outros ingredientes como whiskey, pisco etc.

Os bartenders passaram tanto tempo tentando popularizar bebidas como gin e whiskey que acabaram esquecendo de trabalhar com vodka. Uma volta aos tempos da vodka está prevista pelos especialistas. Também existe muita procura por bebidas particulares de algum local específico como vodka da Holanda, whiskey de nova York etc. uma outra tendência retro é o uso de ovos nos cocktails. Os cocktails não alcoólicos também fazem parte do novo gosto dos clientes. Os cocktails menores que os montros de outrora também tomam mercado além dos cocktails para ocasiões exatas do dia.
 
Sendo molecular ou clássica, a missão dos bartenders na próxima década é focar no serviço, de acordo com o que o cliente necessitar, o bom atendimento é o que vai superar qualquer cocktail.

FONTES:
ABB - http://www.assbb.org.br/
BAR VIRTUAL: http://obarvirtual.blogspot.com/2010/09/nova-coquetelaria-mescla-classicos.html
Raphael Ribeiro - Profissional Bartender
21 7163-0799
raphaelofhell@hotmail.com

Raphael Ribeiro é Barman. Formado incialmente pelo SENAC possui cursos mistos na ABB, ABS e empresas particulares. Atua no mercado há 11 anos e varia suas opções de trabalho entre clubes noturnos, Restaurantes e eventos particulares.


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